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30-05-2010 09:57

Palestra sobre Plantas Invasoras

" Boa dia a todos!

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, desenvolvemos um trabalho que se divide em duas partes. Uma primeira que engloba a fotografia Pinhole, uma técnica simples e cativante. Esta técnica consiste numa maneira de ver uma imagem real, através de uma câmara escura. De um pequeno orifício onde a luz é captada para dentro da câmara, e sofrendo um movimento de inversão, a imagem é projectada para a parede oposta ao orifício ao contrario. Este tipo de fotografia é uma prática económica e simples pois utiliza uma qualquer caixa em que a luz não penetre. 

E uma segunda sobre as plantas invasoras, uma vez que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade.
Poderão pensar qual a ligação possível entre estes dois temas tão distintos. Pois bem, uma vez que a fotografia é uma área do nosso interesse decidimos aliá-la à Biodiversidade fotografando as plantas invasoras da nossa região.

Hoje, vamos falar então desta segunda parte do trabalho - as plantas invasoras - e para isso temos aqui connosco a Dra. Hélia Marchante do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra para nos ajudar a compreender o que são as plantas invasoras e porque representam um problema." 

E foi assim que no passado dia 19 de Abril de 2010 se iniciou a palestra que o grupo organizou para os alunos de 12º ano de Biologia da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira.

Aproveitamos o momento para pedir desculpa pela ausência, esta deve-se ao facto de este período ter sido marcado essencialmente por actividades como a palestra, preparação do trabalho final, preparação de uma palestra com alunos do 5º ano; não nos sobrando tempo para tirar mais fotografias pinhole para publicar no site nem tempo para publicar notícias do projecto. 

Convidamos também todos os interessados a ir À Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira ver a exposição dos trabalhos de Área de Projecto do 12º ano: Terça-feira, dia 1 de Junho a partir das 18h30 e Quarta-feira, dia 2 de Junho das 15h às 20h. Encontrarás o Projecto "Fotografia Ecológica" e poderás ver fotografias Pinhole, conhecer a fotografia Pinhole e o processo de funcionamento de uma câmara Pinhole, ver e descobrir as principais Plantas Invasoras da nossa região e aprender a combatê-las, entre os mais variados produtos do projecto!

 

 

Melhores Cumprimentos e um grande obrigada a todos!

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18-03-2010 13:41

2010 Ano Internacional da Biodiversidade

     Boa tarde a todos,

    "Para este Ano Internacional da Biodiversidade, apelo a cada país, a cada cidadão do nosso planeta, para se unir numa aliança global para proteger a vida na Terra. Biodiversidade é vida, biodiversidade é a nossa vida.", foi a mensagem deixada pelo Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

    

    2010 é o ano de todas as expectativas. Será o momento de avaliar o desempenho no progresso na redução da taxa de perda de biodiversidade a nível global (tal como acordado na Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, Joanesburgo, 2002), de se concluírem as negociações do regime internacional em recursos genéticos, e do estabelecimento de uma nova Visão e da concepção de um Plano Estratégico renovado para a Convenção sobre a Diversidade Biológica.

    A Estratégia de Implementação enquadra as actividades de comemoração e celebração do ano escolhido pela Assembleia-geral das Nações Unidas como Ano Internacional da Biodiversidade. Através delas pretende-se realçar a importância vital que a biodiversidade tem para o bem-estar humano e para a sua sobrevivência.

 

    Melhores Cumprimentos a todos! Cuida do planeta, contamos contigo!

 

Ana Soares, Joana Ferreira, Paula Oliveira, Tânia Pinheiro

 

 

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17-03-2010 23:24

Austrálias

    Boa noite a todos,

    Hoje, mais uma planta invasora: Austrália.

Como reconhecer
Árvore perene, de floração amarelo pálido.
Meso ou megafanerófito perene até 40m, de ritidoma castanho-escuro profundamente fendido. Folhas jovens de dois tipos (umas recompostas e outras reduzidas a filódios); folhas adultas todas reduzidas a filódios laminares, ligeiramente falciformes, com 2-6 nervuras longitudinais. Flores amarelas pálidas, reunidas em capítulos com cerca de 10 mm de diâmetro. Vagem plana com 70-120 X 8-10 mm, contorcida, castanho-avermelhada; semente rodeada por funículo alaranjado numa dobra dupla.


Espécies semelhantes

Acacia cyclops G.Don fil. é semelhante mas tem capítulos de flores amarelo mais escuro, os filódios não são falciformes, e as sementes são envolvidas por um funículo escarlate.


Origem
Sudeste da Austrália, Tasmânia


Motivos para a introdução
Introdução para fins ornamentais. Cultivada (no passado) como espécie florestal, como árvore de sombra, ornamental e fixadora de solos.


Estatuto legal em Portugal
Espécie invasora.


Distribuição em Portugal Continental
Todas as províncias.


Características que facilitam a invasão
Produz muitas sementes de longa viabilidade no solo (superior a 50 anos), as quais podem ser activamente dispersas por aves, pelo vento, por água e, possivelmente, por roedores, aumentando as áreas invadidas. As sementes germinam após abertura de espaço e/ou ocorrência de fogo. Rebenta vigorosamente de touça e raiz após o
corte Domina os ambientes invadidos promovendo a perda de biodiversidade. Fixa azoto e altera o balanço de nutrientes no solo, afectando a capacidade de sobrevivência de plantas nativas. Invade principalmente após incêndios.


Ambientes preferenciais de invasão
Prefere terrenos graníticos, não se desenvolvendo tão facilmente em calcários
Tolera bem a seca, locais com pouca drenagem, ventos marítimos, locais poluídos e temperaturas extremas É muito frequente ao longo de estradas, orlas de florestas ou espaços abertos e margens de cursos de água.

Metodologias de Controlo
Controlo físico: Plântulas e indivíduos jovens podem ser arrancados mas é importante que não fiquem raízes no solo. O arranque deve ser efectuado na época das chuvas de forma a libertar mais facilmente as raízes. Para indivíduos adultos resulta, em algumas situações, o descasque desde cerca de 70-100cm até ao solo ou a extracção de um anel de casca de 3-4cm de espessura. Nestas metodologias é importante que não permaneça NENHUMA porção de câmbio vascular, em toda a circunferência desde o corte até ao solo, a partir do qual a árvore conseguiria refazer a casca e
sobreviver. O descasque deve ser realizado numa época em que as condições sejam favoráveis ao crescimento (normalmente temperaturas amenas e humidade) de forma a que o câmbio vascular esteja a produzir células activamente e portanto seja mais fácil o destaque da casca  também importante que não permaneçam árvores “saudáveis”, não controladas, nas proximidades, pois há a possibilidade de contacto entre raízes facilitando a sobrevivência das árvores descascadas.

Controlo físico + químico: Corte tão rente ao solo quanto possível e pincelagem IMEDIATA(impreterivelmente nos segundos que se seguem) da touça com herbicida. Experiências em algumas áreas têm mostrado melhores resultados com glifosato. No entanto, há heterogeneidade de resultados em relação aos diferentes químicos e concentrações. Se houver rebentamento, os rebentos podem ser arrancados ou cortados quando atingirem 15 a 30 cm de altura, repetidas vezes, até que o vigor diminua. Alternativamente podem ser eliminados através de pulverização nas folhas, com glifosato diluído em água a 2%. A aplicação deve ser realizada com equipamento de segurança, com pulverizador de bom desempenho e precisão, sem vazamentos, e em dias sem vento para evitar impactos paralelos sobre outras espécies, solo ou água. O tratamento precisa ser repetido cada vez que os rebentos atingirem a altura indicada. A pulverização deve ser evitada em áreas de conservação ou perto de água.

Controlo biológico: O gorgulho Melanterius acaciae Lea (Curculionidae), que se alimenta de sementes de A.melanoxylon (e esporadicamente A.cyclops e A.saligna que estejam perto), foi introduzido na África do Sul em 1986, verificando-se actualmente danos extensos na espécie alvo Este agente não foi ainda testado em Portugal, de forma a verificar a sua segurança relativamente às espécies nativas, pelo que a sua utilização ainda não constitui uma alternativa no nosso país.


A ter em atenção
É essencial assegurar o controlo de seguimento após o controlo inicial, para remoção de rebentos de touça e de raiz e arranque de plântulas jovens. Descuidar o controlo de seguimento pode resultar na rápida re-invasão da área. A persistência é fundamental até que não sejam observados mais rebentamentos! A aplicação do químico deve realizar-se nos primeiros segundos após o corte - quanto menor o tempo entre o corte e a aplicação do produto, maior a eficácia do tratamento. Descuidar este aspecto resulta muitas vezes no reduzido sucesso da metodologia. É fundamental que se respeite rigorosamente a informação dos rótulos dos produtos e os cuidados gerais da aplicação de químicos, nomeadamente, a não aplicação em dias de precipitação nem dias de muito vento e a utilização de material de protecção.

      (Toda a informação sobre as austrálias foi recolhida em: https://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies)!

      Este poste tem um especial agradecimento ao Carlos Oliveira (MyPoinTi, WebDesign -
www.mypointi.com).
   

      Cumprimentos a todos!

Ana Soares, Joana Ferreira, Paula Oliveira, Tânia Pinheiro

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17-03-2010 22:34

Azedas

    Boa noite a todos,

    Hoje, Fotografia Ecológica dá a conhecer mais uma planta invasora.

    Com certeza já a viram muitas vezes e pensaram "Que bonita", visto que esta dá origem a uma flor muito apreciada. No entanto é uma invasora, as Azedas. Neste poste incluímos toda a informação recolhida sobre esta espécie bem como a fotografia pinhole (positivo e negativo) e fotografias digitais desta.

    Esperemos que gostem e que vos seja útil! Contamos convosco para divulgar a familiares e amigos o potencial invasor desta espécie.

Divisão: Magnoliophyta
Família: Oxalidaceae
Nome científico: Oxalis pes-caprae L.
Nome vulgar: azedas, erva-pata, erva-canária, trevo-azedo

Como reconhecer
Erva vivaz com bolbilhos, de caules azedos, folhas de "trevo" e flores amarelas.
Geófito cespitoso, com um bolbo profundamente enterrado emitindo um caule anual, ascendente, subterrâneo, provido de bolbilhos e duma roseta foliar à face do solo. Pecíolos até 20 cm; 3 folíolos com 8-20 X 12-40mm, obcordiformes e inciso-emarginados. Flores por vezes dobradas; pétalas com 20-25 mm, amarelas.

Origem

África do Sul.


Motivos para a introdução
Introdução provavelmente para fins ornamentais.


Estatuto legal em Portugal
Espécie invasora.


Distribuição em Portugal Continental
Trás-os-Montes (Alto Douro), Douro Litoral, Beira Litoral, Beira Baixa, Estremadura, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve e provavelmente outras regiões.


Características que facilitam a invasão
Produz muitos bolbilhos que facilmente se fragmentam e funcionam como o principal propágulo para a dispersão. Aumenta a sua distribuição rapidamente originando extensas áreas onde domina. É mais conhecida como infestante agrícola, conhecendo-se também algumas áreas naturais onde invade, competindo com as espécies nativas.


Ambientes preferenciais de invasão
Principalmente terras cultivadas e sítios descampados, sobretudo em solos argilosos Não suporta bem as geadas ou temperaturas muito baixas, acabando por morrer a parte aérea nessas condições.

Metodologias de Controlo
Controlo físico: indivíduos isolados podem ser escavados, tendo em atenção que todos os olbos e bolbilhos devem ser removidos de forma a impedir re-invasão. Não é fácil! Arrancar frequentemente, antes de haver tempo para formação de novos bolbilhos, acaba por enfraquecer a planta.

Controlo químico: por vezes recorre-se a controlo químico por pulverização com glifosato ou outro herbicida. endo em conta os possíveis efeitos adversos, nas outras espécies e no meio ambiente, a sua aplicação deve ser sempre muito bem ponderada, sendo desaconselhada em áreas naturais.


A ter em atenção
Muito importante remover todos os bolbilhos e assegurar o controlo de seguimento ao longo das estações seguintes. Quando se considera a aplicação de químico, é extremamente importante que todas as precauções sejam tomadas e as regras de segurança rigorosamente respeitadas, tanto relativamente ao utilizador como a eventuais contaminações do meio e espécies não alvo.

      (Toda a informação sobre as azedass foi recolhida em: https://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies)!

      Este poste tem um especial agradecimento ao Carlos Oliveira (MyPoinTi, WebDesign -
www.mypointi.com).
   

        Cumprimentos a todos!

Ana Soares, Joana Ferreira, Paula Oliveira, Tânia Pinheiro
 

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05-03-2010 20:37

Penachos

    Boa noite a todos,

    Hoje, Fotografia Ecológica dá a conhecer mais uma planta invasora. Hoje é a vez dos Penachos. Neste poste incluimos toda a informação recolhida sobre esta espécie bem como a fotografia pinhole (positivo e negativo) e fotografia digital desta.

Divisão: Magnoliophyta
Família: Poaceae
Nome científico: Cortaderia selloana (J.A. & J.H. Schultes) Aschers & Graebner
Nome vulgar: penacho, penacho-branco, erva-das-pampas, paina, plumas, capim-das-pampas

 

Como reconhecer

Erva vivaz de grande porte e grandes plumas branco-prateadas.

Espécie herbácea rizomatosa, robusta, perene, de 1,5-2,5 m de altura, com numerosos colmos (caules) densos, cuja roseta de folhas basilarchega a atingir 3,5 m de diâmetro. Folhas acinzentadas ou verde-azuladas, lineares e de margens ásperas (cortantes), com ápice acuminado, formando um “v” quando vistas em corte transversal. Inflorescências constituídas por plumas grandes, densas, branco-prateadas, medindo entre 40 e 70cm de altura, podendo situar-se a mais de 4 m de altura, muito ramificadas, assemelhando-se a penas. Ocorre uma forma de plumas arroxeadas e outra, mais rara, amarela.


Espécies semelhantes


Cortaderia jubata (Lemoine ex Carriere) Stapf é semelhante mas distingue-se de C. selloana pela panícula mais solta, amarelada ou rosada e espiguetas menores (1,27-1,59 cm), aristas brancas até 3,96 mm, lema com aristas até 7,95 mm surgindo acima do topo da pálea.
 


Origem

Parte tropical do Sul da América, Chile, Argentina


Motivos para a introdução

Introdução para fins ornamentais


Estatuto legal em Portugal


Espécie listada como exótica mas não considerada invasora. No entanto, apresenta comportamento invasor em muitos locais em Portugal Continental, com crescimento exponencial das populações.


Distribuição em Portugal Continental

Minho, Douro Litoral, Beira Litoral, Estremadura, Algarve


Características que facilitam a invsão invasão

O crescimento vigoroso e a formação de rosetas densas tornam-na uma eficaz competidora, dominando a vegetação nativa em estágio de regeneração inicial ou herbáceo-arbustiva. Os densos aglomerados que origina criam barreiras à circulação da fauna. A produção de sementes é extremamente elevada, as quais são dispersas eficazmente pelo vento. Tanto a parte aérea como a subterrânea removem eficazmente os recursos disponíveis para as outras espécies. As folhas cortantes podem limitar a utilização de áreas onde as suas populações aumentem muito.


Ambientes preferenciais de invasão


Áreas degradadas onde aparece como espécie oportunista antes do estabelecimento da vegetação natural. Muito espalhada em algumas dunas costeiras, ao longo de vias de comunicação e áreas perturbadas. Consegue estabelecer-se numa grande variedade de solos mas cresce melhor em solos profundos, com boa drenagem. Encontra-se muito frequentemente em áreas com muito sol, que recebam alguma humidade. É sensível ao gelo na fase de plântula, tornando-se mais tolerante com a maturação.


Metodologias de Controlo


Controlo físico:
plântulas e plantas pequenas podem ser arrancadas à mão ou escavadas nas situações de solos pouco compactos.
Plantas maiores podem ser removidas recorrendo a maquinaria pesada, ou cortando a planta pela base com motorroçadora e posteriormente removendo os rizomas com enxadas ou outro equipamento. A biomassa pode ser posteriormente queimada. No entanto, esta metodologia torna-se demasiado difícil, dispendiosa e causadora de perturbação em áreas com muitos indivíduos.

Controlo químico:
aplicações foliares de herbicidas com glifosato (2 a 4%, variando com o produto) são eficazes. As plantas devem ser pulverizadas até estarem molhadas mas não a ponto de escorrer; o herbicida deve ser aplicado no início do dia. Deixar as plantas no local após a pulverização pode causar menos perturbação, ajudando a diminuir a germinação de plântulas. Outra alternativa é remover as folhas e panículas através de corte ou queima e só depois tratar o novo crescimento com um herbicida de pós-emergência. As sementes permanecem viáveis por alguns meses. Testes mostraram que algumas plantas recuperaram um mês após a aplicação do herbicida que deverá, então, ser reaplicado. endo em conta os possíveis efeitos adversos, nas outras espécies e no meio ambiente, a aplicação de químicos deve ser sempre muito bem ponderada.
 


A ter em atenção

Conter as sementes ou panículas de flores colocando-as em sacos duplos para serem posteriormente destruídas ou aguardar a sua degradação.
Não deixar os rizomas arrancados em contacto com o solo e/ou outro substrato, já que estes recuperam facilmente. Assegurar o controlo de seguimento, cuja ausência pode resultar na rápida re-invasão da área. A persistência é fundamental até que não sejam observados mais rebentos ou plântulas. A aplicação do químico deve realizar-se nos primeiros segundos após o corte - quanto menor o tempo entre o corte e a aplicação do produto, maior a eficácia do tratamento. Descuidar este aspecto resulta muitas vezes no reduzido sucesso da metodologia. É fundamental que se respeite rigorosamente a informação dos rótulos dos químicos e os cuidados gerais da aplicação de químicos, nomeadamente, a não aplicação em dias de precipitação nem dias de muito vento e a utilização de material de protecção. Os trabalhadores devem usar roupas protectoras aquando da remoção manual já que as folhas são extremamente cortantes

 

   

    (Toda a informação sobre as canas foi recolhida em: https://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies)!

    Este poste tem um especial agradecimento ao Carlos Oliveira (MyPoinTi, WebDesign -
www.mypointi.com).
   

    Cumprimentos a todos!


Ana Soares, Joana Ferreira, Paula Oliveira, Tânia Pinheiro
 

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