Azedas

17-03-2010 22:34

    Boa noite a todos,

    Hoje, Fotografia Ecológica dá a conhecer mais uma planta invasora.

    Com certeza já a viram muitas vezes e pensaram "Que bonita", visto que esta dá origem a uma flor muito apreciada. No entanto é uma invasora, as Azedas. Neste poste incluímos toda a informação recolhida sobre esta espécie bem como a fotografia pinhole (positivo e negativo) e fotografias digitais desta.

    Esperemos que gostem e que vos seja útil! Contamos convosco para divulgar a familiares e amigos o potencial invasor desta espécie.

Divisão: Magnoliophyta
Família: Oxalidaceae
Nome científico: Oxalis pes-caprae L.
Nome vulgar: azedas, erva-pata, erva-canária, trevo-azedo

Como reconhecer
Erva vivaz com bolbilhos, de caules azedos, folhas de "trevo" e flores amarelas.
Geófito cespitoso, com um bolbo profundamente enterrado emitindo um caule anual, ascendente, subterrâneo, provido de bolbilhos e duma roseta foliar à face do solo. Pecíolos até 20 cm; 3 folíolos com 8-20 X 12-40mm, obcordiformes e inciso-emarginados. Flores por vezes dobradas; pétalas com 20-25 mm, amarelas.

Origem

África do Sul.


Motivos para a introdução
Introdução provavelmente para fins ornamentais.


Estatuto legal em Portugal
Espécie invasora.


Distribuição em Portugal Continental
Trás-os-Montes (Alto Douro), Douro Litoral, Beira Litoral, Beira Baixa, Estremadura, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve e provavelmente outras regiões.


Características que facilitam a invasão
Produz muitos bolbilhos que facilmente se fragmentam e funcionam como o principal propágulo para a dispersão. Aumenta a sua distribuição rapidamente originando extensas áreas onde domina. É mais conhecida como infestante agrícola, conhecendo-se também algumas áreas naturais onde invade, competindo com as espécies nativas.


Ambientes preferenciais de invasão
Principalmente terras cultivadas e sítios descampados, sobretudo em solos argilosos Não suporta bem as geadas ou temperaturas muito baixas, acabando por morrer a parte aérea nessas condições.

Metodologias de Controlo
Controlo físico: indivíduos isolados podem ser escavados, tendo em atenção que todos os olbos e bolbilhos devem ser removidos de forma a impedir re-invasão. Não é fácil! Arrancar frequentemente, antes de haver tempo para formação de novos bolbilhos, acaba por enfraquecer a planta.

Controlo químico: por vezes recorre-se a controlo químico por pulverização com glifosato ou outro herbicida. endo em conta os possíveis efeitos adversos, nas outras espécies e no meio ambiente, a sua aplicação deve ser sempre muito bem ponderada, sendo desaconselhada em áreas naturais.


A ter em atenção
Muito importante remover todos os bolbilhos e assegurar o controlo de seguimento ao longo das estações seguintes. Quando se considera a aplicação de químico, é extremamente importante que todas as precauções sejam tomadas e as regras de segurança rigorosamente respeitadas, tanto relativamente ao utilizador como a eventuais contaminações do meio e espécies não alvo.

      (Toda a informação sobre as azedass foi recolhida em: https://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies)!

      Este poste tem um especial agradecimento ao Carlos Oliveira (MyPoinTi, WebDesign -
www.mypointi.com).
   

        Cumprimentos a todos!

Ana Soares, Joana Ferreira, Paula Oliveira, Tânia Pinheiro
 

—————

Voltar